segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quando o choro não arranca a dor experimentada...


Quando o choro não arranca a dor experimentada.

Momentos em que a vista nebulosa, só encontra paredes sem portas de saídas.

Subida sem elevações para se galgar. Tudo a volta é a depressão companheira ambulante do campo da peregrinação... Essa se aconchega em cadeiras de balanços e promove um único som o da vitoria em derrota que se arrasta, esmigalhando pedaços vivos com pensamentos críticos.

A vontade de se manter em pé, derruba a força do experimento só no considerar. Ajudas são ponteiros do relógio em espera, onde o mais trabalhoso não é o esperar e sim o conseguir se permanecer.

Caminhos novos são sempre velhos, ao escuro encontro da dor com a improbabilidade do obter.

Então, entregar-se a confiança por motivos que carecem por um único motivo, o de não se perder. 

Acreditar sempre que a noite quando mais sombria for, mais clareza clareza será notada ao amanhecer.
escrito por
(Roseli Gomes)
Registro EDA