Quando o choro não arranca a dor experimentada.
Momentos em que a vista nebulosa, só encontra paredes sem
portas de saídas.
Subida sem elevações para se galgar. Tudo a volta é a
depressão companheira ambulante do campo da peregrinação... Essa se aconchega
em cadeiras de balanços e promove um único som o da vitoria em derrota que se
arrasta, esmigalhando pedaços vivos com pensamentos críticos.
A vontade de se manter em pé, derruba a força do experimento
só no considerar. Ajudas são ponteiros do relógio em espera, onde o mais
trabalhoso não é o esperar e sim o conseguir se permanecer.
Caminhos novos são sempre velhos, ao escuro encontro da dor
com a improbabilidade do obter.
Então, entregar-se a confiança por motivos que carecem por
um único motivo, o de não se perder.
Acreditar sempre que a noite quando mais sombria for, mais
clareza clareza será notada ao amanhecer.
escrito por
(Roseli Gomes)
(Roseli Gomes)
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