sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Arriscando...


      Mordaz é a falta da noiva no dia do casamento... Assim como o casamento, sem o gosto do amor. Faltou o grito,  engula a sede...

      Corações já espezinhados, são palcos para novos  navegadores  atilados ou não. Fatos inusitados  são a busca da noiva que havia  deixado no dia da sua presença. Esperar  esclarecer, é ter a conquista nas mãos depois do dia da tormenta, mesmo que sentado no jardim, sem  arriscar risos largos. É ser comodista da felicidade, em que não se faz a  conquista.

      Migalhas não te fazem ver, o quão grande é a vista que os teus olhos em lamentação, perdem. 



escrito por Roseli Gomes *  Textos com Registros Escritório Direitos Autorais*

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

citação com registro EDA * Roseli Gomes*

"Quem não percebe sua presença,


nunca sentira sua ausência"





                        
                              Roseli Gomes

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Grades que assistem um pranto calado..." ( Roseli Gomes)

Grades que assistem um pranto calado.
Junto a aves que voejam em bem estar.
Nas noites, que gritam na sofreguidão do silêncioso coração a gritar...Tendo cordas a soltar, se prende para não expirar.

Todos ao derredor tem risos bons para doar, mas as cordas prendidas, não deixam se quer abraçar.
Quem dera a lembrança que trago a tona, fazer meu ser fulgurar, seria a dona do ser a despertar.
Contudo a angustia que castiga, é somente o começo do regressar... Pois longe esta o voltar, se é que esta?
O trajeto incógnito da ida foi sem a percepção da dor, foi de olhos cerrados, adentrando calados, sem saber onde o trajeto o deixaria estar, se é que o deixaria estar!

Ah! Quem dera regressar sem as grades e cordas ao lar!"


Escrito por
(Rosy Gomes)
EDA

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sonhos acordados *Roseli Gomes*


Entorpecendo meu corpo,  no limite entre a solidão contígua.

Desprendendo minhas  angustias na troca do improvável. 

Mas o que é o provável?

Uma lágrima que solta a dor, dos viventes do mundo do sonhos.

Onde o som mais alto, e falado na via dos  dormentes, pois eles sabem que o hoje é valioso e por isso se calam.

Mas onde esta o hoje...Se não tem sabores misturados de  percepções vividas  em cores de brilhar.

A graça do hoje é o esperar do amanha.

 A  força mais certa é...a de que os pés estão no chão. E que  a alma alcança cem vezes o perdão.

?

Mesmo que atrasado na fila da validade.
Como o sonho que chegou amolgado de tanto repousar.  Mas ainda assim, tem valia no mundo do que busca a  realidade de sentir sentimentos verdadeiros, mesmo que no som baixo.

De que serve o vigor se a bagagem foi perdida?
 Mas entorpecendo meu corpo, vou  na busca da  ventania que vai espalhar, mas vai secar as lágrimas desse varal que expõe a vida em cores pobres. 

Libertarei a angustia, junto com a magoa mais pobre que  castigou o corpo do fraco.

Então o som  mais escutado será,  o da surpresa dos sonhos acordados.

Porque todo sonho existe, mesmo que perdido no mofo do abraço roto..

Escrito por
(Rosy  Gomes)
Registro EDA

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Suas entradas são fechadas *Roseli Gomes*


Ateando  fogo com as mãos, e perdendo o equilíbrio, sendo visto como tolo em meio a covardes.
Entrei na porta da espera, e a demora me causa estuações, corro na direção da entrada, mas minha busca é a saída... Sim, a minha saniedade é alcançada na fila da espera, mas com o gole azedo do teu fracasso para o amar.
As promessas que dizia, era o espelho mais mentiroso que o meu rosto contemplou.
Me vinculou ao teu mundo de portas fechadas para o amar.
Onde o que eu mais desejava era a porta da aspiração do teus desejos constantes, pelas minhas vontades.
Não existe assento neste caos, e tudo que faço é correr em busca do tempo que me fez perder, mesmo em partes me sinto inteira.
O que posso dizer é que hoje, sou a travessia do teu ser,  e jamais serei a estadia dos teus membros fracos.  De  mim restou, a força do que busca a caminho válido para cada dia.
E vivendo aprisionada, na busca da saída... Sou tua conquista mais desprezada.
E nem o calor mais frio que tens, acendera o pavio que fumega em mim.
E verás  minha chama acessa, mas não aos teus membros.. E minhas entregas serão feitas ao dragão que esputa fogo, porque de príncipe só vejo o sapo.
Quando mudares de estado, saiba que estarei na minha entrada triunfal do empíreo  infernal, que é a busca pelo amor real.
Se é que posso dizer, que o amor é real... Ou o rei o declarou arruinado, e não emitiu decretos de mortos a todos os viventes.

by Roseli gomes (Eda)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Transtornos *Roseli Gomes*


Uma lagrima sorrindo, um sorriso em lagrimas.
Um desejo de viver, e uma morte no viver.
Um dia no sol frio, onde a alma pede sustento, e o corpo não consegue se levantar.
São tantos transtornos... que o costume é o mais claro de todos.
Onde o esconderijo  do ser mais sábio que existe, baba a saliva mais longa, na vontade de se  fazer totalmente de alienado, para não pagar o preço das cobranças que não tem dividas.
 Onde o vazio, é o mais completo lago das lembranças que morrem por não fazer parte da vivencia do atualizado momento.
 Um transtorno causado por perda de vontade, onde o domínio mais forte, é a falta do levantar.
O convite do sol é apenas um panorama para se observar, os tropeços de corajosos enganosos. Sim... eles vem no anoitecer, onde a falta de brilho causa a dor do desejo perdido.
 Um dia no levantar enganoso, outro no silencio da lagrima risonha.
 O pulo mais alto, não foi o da realização, mas o da dor  da tristeza escondida, que grita ensurdecendo o dirigir mais assertivo que deveria durar. 
Assim é o mundo de sombras, que voam brancas e negras ao redor da mente que tem mil maneiras de se  oferecer.
Mas nem a fortaleza dos joelhos curvados poderá saber, se o dia surgirá para viver, ou surgira pra apertar o vicio do viciado desconhecido.
Sem controle do momento, “hoje par o momento amanha”, um transtorno que faz pensar na solução já diluída em dúvidas da certeza de onde esta.
Um transtorno assim,...é a escrita do escritor, que não tem a pena do destro escritor,  e sim a  carreira de riscos  de gargalheiras.
 Ser o cego mais visto, ou o visto mais cego .
Ser o gozo mais solto, ou o solto mais sem gozo... Ser o ser mais doido, ou o louco mais sem seu ser.
Um epíteto da vida dada por um bipolar.
Um transtorno assim, é o donativo mais negro do esconderijo do altíssimo,  onde o balaio de dons se precipitou em  danças sobre a mente do “tal”.
Doando a força ao azar ,  e ao azar dando assas de anjos louros e dançarinos... Se  fúnebres , já  não sei dizer!
A isso ,  um brinde...
Com lágrimas  conseguidas com sabonetes.
Texto com continuação ... O dia do amanha dirá se em lagrimas deitadas ou ensaboadas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lado a lado


Tão distante de ser, e tão perto do advir.
Um dia lado a lado, no outro um oceano longínquo.
 Mas o impossível só está nas letras que  a carregam.
O tempo parou no abrir dos meus olhos, como num circo de luzes coloridas, vi um sorriso idêntico ao de tempos dormentes,
Acordei então, e percebi que havia luzes no escuro.
O acinzenta do meu jardim, agora  era apenas um cinza de poema... Onde é necessário estar.
Lado  a lado, sem  astúcia.
Onde todos estavam a taramelar ,me perdia no sorriso mais vasto que já contemplei.
Todo meu ser agora, é uma expansão de uvas a serem calcadas... Mas o desejo é maior do que o gosto que esta por vir. Onde os olhos vão se fechar , e no escuro de cegos, o encontro de um dia lado a lado então será.
Se existe maneiras de amar, o que teu corpo fará ao meu... Será impossível de repassar.
Não haverá falas,  apenas o libar
Tudo  que a ocasião presente, do velho passado desejar. Será permitido estar.
Se será , não sei! 
Mas sentir... Me prometo acender para estar.

Texto de Roseli Gomes

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Medos e suas mudanças


Se todo medo fosse visto em forma de expiação, a vida atravessaria avenidas de olhos fechados o meu ser se afastaria do teu em pleno meio dia.
Mas o adormecer acordada, é o maior medo de todos.
O tempo levou o medo da infância e deixou o medo do que não aconteceu.
Não tem sombras, nem apitos.. Não tem braço pra carregar...Mas leva a metade do que foi jovem, deixando a marca do futuro envelhecer.
O MEDO que mastiga o hoje e te encontra no amanha.
Esse tem que ser aplaudido, no sucesso ou na adversidade, pois vem a todos quer tenha ou não.
A cara é a caveira, da pele sedosa do ontem.
Não duvido nada, de que serei a água da tua pele seca, no jardim dos anjos de pele encarnada,
O tempo é sobremodo o mestre de todos os engano, quem viver e sentir o doce veneno da erva daninha secando no jardim solitário, já sabe que o fim é do modo que vimos o rosto  do ser desejado deitar, no leito de não mais levantar.

domingo, 19 de agosto de 2012

Meu desapontamento vem do sonho que criei...


 Meu desapontamento vem do fantástico que crie.
Onde em tardes frias de  cobertas,  consigo enxergar meu ser embalado em  balanças de crianças, e o cheiro até posso sentir de folhas verdes molhadas.
Coloquei você na  estação onde passo  todos os dias, ao despertar... Sim a estação “lembranças “ das frases que ouvia.
 Sabia que o que buscava era a máscara que tu me confiavas, em meio a sombras eu asilava. Tudo era falso, mas a verdade era sentida.
A falsa entrega, tirou de mim  o azarado ser que sou, em um momento de tão pouco tempo.
A agonia, era a composição que meus miolos por um tão leve momento deletou.
O lugar apavorante,  com o fechar dos nossos olhos  passava a ser o camarim das  delicias procuradas pelos sábios, mas que unicamente “dois como nós podem sentir.”
Mas precipitação atmosférica sempre será... E tudo que idealizo, é circunstância do sonho que sou.

.
E toda fraca força, busco no mundo que meus sonhos alcançam, mas minhas mãos não apertam.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Voltei



Onde esta a neblina da tua saída?
Fantasmagórica foi sua entrada.
Me deixava estadeada em meio a uma roda gigante, agora estou liberada.
Não creio mais em deuses.
Sentimentos agora precipitam ao encontro do “novo eu.”
O eu que te conheceu faleceu.
Os largos sorrisos voltaram sã, e  a tristeza que era a cabeceira do meu mundo, agora é liberta por membros que invadem um lagoa cor de rosa.
As noites que passei carecida de ti, hoje são tintas para minha  poesia.
Então a carta que lhe envio é a seguinte:
“A enganosa glória que tu me davas, me fez crescer...  Hoje sou lança afiada, na garagem do meu ser.”


By Roseligomes (EDA)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Um sentimento


Tempos em  que a alma grita por  três vezes, e  pede ajuda por três vezes , e lamenta por três vezes mais.
 Os anjos dizem amém por três vezes, mas a dor intensifica três vezes
O Falido lança chamas de que quer viver, mas a alma diz gritando: somente mais essas três vezes...
Então deixamos a dor intensificar, até sentirmos algo que parece ser vida, uma dor que provoca a falta do ar.
No lugar do gole falso de algo que faz adormecer, tomamos café para abrir os olhos.
Os sentimentos  que antes estavam entorpecidos, todos  agora estão unidos, numa apatia significativa de arrancar desesperos e arrastar lembranças de um tempo ilusório,que parecia ter sido bom.
Mas neste presente, a dor que lamenta na sobriedade, parece doer mais forte.
A lágrima que desce,  implora pela ajuda da face, sem respostas... 
 "Lava e  apaga as lembranças de todo o mal e de todo o bem".
 O mal que faz doer, o bem que lembrando faz sofrer.
lágrima não lava ,e sim vai ao  chão, pedindo a mão de um anjo para abraçar intensamente.
A coragem esta fraca, no soro da piedade. Mas o alivio já vai chegar.


Escrito por Roseli Gomes
textos

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

acreditar como criança


Tem mulheres, que esperam o príncipe encantado.
Os Príncipes tem que ser desencantados.
 Tu o encantaras.
Aproveita o hoje, se veja como princesa, amanha pode ser que te vejam como gata borralheira... Triste e solitária.
O Era uma vez, é hoje.

Não diga fim da historia...
Existem fadas e passarinhos mágicos, dentro do mundo mágico que existe em você.
A magia esta em acreditar como criança, que o bem sempre vem para aquele que deseja.

sábado, 4 de agosto de 2012

Desejos além das maçãs.

Através das janelas, que percorriam a vida desta tão bela mulher, havia as cortinas da solidão.
O solo que essa mulher pisava, era apenas dos sonhos postados em memórias secretas.
Dentro do corredor da vida, que todos os dias amanheciam,  com sabor dos desejos que iam além das maçãs, mas que as cortinas da solidão impediam de devora-las, ela me confessou sua maior aspiração.
O amor era algo ansiado, o amor que envolve e condena... Que aprecia e abocanha salva e desvia.
Meu ser gelava, quando ela abria os seus lábios carnudos de pura uva rubra, o medo de ser pequeno, em meio à tão perfeita harmonia, de cores e segredos, me mantinha calado, como um ouvinte cheio de questões.
Entre vigor e lúxurias, o mundo era tão colossal num espaço tão pequeno.
A busca, pelo desejo de ser preenchida, confessava sem se ruborizar...se enaltecia a cada namoro do por do sol com o despedir do luar. Sim... Contou-me que a lua era concubina do Sol, e esse era o amor que ela desejava.
Sem entender, meu ser se ruborizou.
Falando como quem conta um conto, ela continuava com voz de canto e formada por tão belas curvas, que às vezes, meu ser perdia o som e somente funcionava a visão.
Mas coloquei-me em prontidão para a ouvir, e resisti à tentação, de fazer calar o meu ser que não foi feito pra raciocinar.
Ela continuava, e sem notar minha presença, falava suavemente da atração que a faria ser corredores largos, com portas que abririam e fechariam a todo o momento,
Continuava dizendo, que o Sol e a lua, de tão amados e necessitados um pelo outro, não podem ter suas alianças da ligação, porque o ir e vir de um e outro, já os abastece. Mas que o aprisionamento dos dois será eterno.
Assim quero... Dizia ela, um amor que me aprisione livremente, que me sirva de suplemento, que sem ele eu não me ofereça, que use o meu espaço, mas me doe o seu espaço.
Respire e eu sinta, mas não roube o meu ar,com o gosto da maçã e a sagacidade da serpente.
  
Que me abrace e me sugue como um bicho necessitado de sangue para viver, mas  não me deixes perecer.
Que seus membros governem o meu, mas somente em meio à cópula.
“Essa mulher me fez pensar por tempos, se a loucura em forma de desejos, ou se a performance, de uma louca serpente mulher, com o gosto da maça” que meus olhos conheceram e meus sentidos não esquecem jamais.

minha primeira obra, com direitos autorais
By Roseli Gomes

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Palavras sem cadeados


Escrever é  tornar vivo meus pensamentos, que fluem como
gargalhadas de criança, sem limitações.
 Hoje não sou mais um diário, ou uma  caixa de segredos onde somente  eu tenho a chave do cadeado.
A vida é quem tem a chave e o cadeado.
Mas sou virtuosa, e sei andar com a vida.
Escrevo  palavras e desenhos sobre a vida. E muitas vezes ela nem se dá conta de que estou falando sobre ela.
Não me nota, nem toma nota...
Não me percebe e não recebo notificações.
Assim vai de tempo em tempos ao som da minha caixa musical, com minhas palavras sem cadeados, onde sou a personagem principal desse diário chamado Vida.

Texto escrito por Roseli Gomes