terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sonhos acordados *Roseli Gomes*


Entorpecendo meu corpo,  no limite entre a solidão contígua.

Desprendendo minhas  angustias na troca do improvável. 

Mas o que é o provável?

Uma lágrima que solta a dor, dos viventes do mundo do sonhos.

Onde o som mais alto, e falado na via dos  dormentes, pois eles sabem que o hoje é valioso e por isso se calam.

Mas onde esta o hoje...Se não tem sabores misturados de  percepções vividas  em cores de brilhar.

A graça do hoje é o esperar do amanha.

 A  força mais certa é...a de que os pés estão no chão. E que  a alma alcança cem vezes o perdão.

?

Mesmo que atrasado na fila da validade.
Como o sonho que chegou amolgado de tanto repousar.  Mas ainda assim, tem valia no mundo do que busca a  realidade de sentir sentimentos verdadeiros, mesmo que no som baixo.

De que serve o vigor se a bagagem foi perdida?
 Mas entorpecendo meu corpo, vou  na busca da  ventania que vai espalhar, mas vai secar as lágrimas desse varal que expõe a vida em cores pobres. 

Libertarei a angustia, junto com a magoa mais pobre que  castigou o corpo do fraco.

Então o som  mais escutado será,  o da surpresa dos sonhos acordados.

Porque todo sonho existe, mesmo que perdido no mofo do abraço roto..

Escrito por
(Rosy  Gomes)
Registro EDA

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Suas entradas são fechadas *Roseli Gomes*


Ateando  fogo com as mãos, e perdendo o equilíbrio, sendo visto como tolo em meio a covardes.
Entrei na porta da espera, e a demora me causa estuações, corro na direção da entrada, mas minha busca é a saída... Sim, a minha saniedade é alcançada na fila da espera, mas com o gole azedo do teu fracasso para o amar.
As promessas que dizia, era o espelho mais mentiroso que o meu rosto contemplou.
Me vinculou ao teu mundo de portas fechadas para o amar.
Onde o que eu mais desejava era a porta da aspiração do teus desejos constantes, pelas minhas vontades.
Não existe assento neste caos, e tudo que faço é correr em busca do tempo que me fez perder, mesmo em partes me sinto inteira.
O que posso dizer é que hoje, sou a travessia do teu ser,  e jamais serei a estadia dos teus membros fracos.  De  mim restou, a força do que busca a caminho válido para cada dia.
E vivendo aprisionada, na busca da saída... Sou tua conquista mais desprezada.
E nem o calor mais frio que tens, acendera o pavio que fumega em mim.
E verás  minha chama acessa, mas não aos teus membros.. E minhas entregas serão feitas ao dragão que esputa fogo, porque de príncipe só vejo o sapo.
Quando mudares de estado, saiba que estarei na minha entrada triunfal do empíreo  infernal, que é a busca pelo amor real.
Se é que posso dizer, que o amor é real... Ou o rei o declarou arruinado, e não emitiu decretos de mortos a todos os viventes.

by Roseli gomes (Eda)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Transtornos *Roseli Gomes*


Uma lagrima sorrindo, um sorriso em lagrimas.
Um desejo de viver, e uma morte no viver.
Um dia no sol frio, onde a alma pede sustento, e o corpo não consegue se levantar.
São tantos transtornos... que o costume é o mais claro de todos.
Onde o esconderijo  do ser mais sábio que existe, baba a saliva mais longa, na vontade de se  fazer totalmente de alienado, para não pagar o preço das cobranças que não tem dividas.
 Onde o vazio, é o mais completo lago das lembranças que morrem por não fazer parte da vivencia do atualizado momento.
 Um transtorno causado por perda de vontade, onde o domínio mais forte, é a falta do levantar.
O convite do sol é apenas um panorama para se observar, os tropeços de corajosos enganosos. Sim... eles vem no anoitecer, onde a falta de brilho causa a dor do desejo perdido.
 Um dia no levantar enganoso, outro no silencio da lagrima risonha.
 O pulo mais alto, não foi o da realização, mas o da dor  da tristeza escondida, que grita ensurdecendo o dirigir mais assertivo que deveria durar. 
Assim é o mundo de sombras, que voam brancas e negras ao redor da mente que tem mil maneiras de se  oferecer.
Mas nem a fortaleza dos joelhos curvados poderá saber, se o dia surgirá para viver, ou surgira pra apertar o vicio do viciado desconhecido.
Sem controle do momento, “hoje par o momento amanha”, um transtorno que faz pensar na solução já diluída em dúvidas da certeza de onde esta.
Um transtorno assim,...é a escrita do escritor, que não tem a pena do destro escritor,  e sim a  carreira de riscos  de gargalheiras.
 Ser o cego mais visto, ou o visto mais cego .
Ser o gozo mais solto, ou o solto mais sem gozo... Ser o ser mais doido, ou o louco mais sem seu ser.
Um epíteto da vida dada por um bipolar.
Um transtorno assim, é o donativo mais negro do esconderijo do altíssimo,  onde o balaio de dons se precipitou em  danças sobre a mente do “tal”.
Doando a força ao azar ,  e ao azar dando assas de anjos louros e dançarinos... Se  fúnebres , já  não sei dizer!
A isso ,  um brinde...
Com lágrimas  conseguidas com sabonetes.
Texto com continuação ... O dia do amanha dirá se em lagrimas deitadas ou ensaboadas.